Blog do Kleyton Rodrigues


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Ainda somos os mesmos…

Elis Regina, digo, Belchior, estavam certos em cantar que ainda somos os mesmo e vivemos como os nosso pais. Aliás, nem nossos pais, nossos avos, bisavôs, tetravôs, até chegar antes de Adão e Eva, eles nunca mudaram.

Falo isso porque fiquei muito intrigado ao ler um texto no blog do Renato Nalini¹, onde o nobre autor, Corregedor Geral da Justiça do Estado de São Paulo, expõe quatro frases que ouvimos direto, nossos pais  falam, os jornais publicam, os conservadores conclamam aos quatro ventos: A juventude está perdida; não respeita os pais, não respeita ninguém etc.

No entanto, ao se deparar com as quatro frases pensamos que elas foram extraídas  ontem, mês passado. Ledo engano. A primeira frase que diz: “A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus.” Essa máxima é datada de 470-399 a.C. e foi dita por Sócrates. Uma outra frase que é permeada pela falta de esperança na juventude e lança adjetivos de que o jovem é mal e preguiçoso é data de 4000 a. C. e fora encontrado em um vazo de argila que foi encontrado nas ruínas da  Babilônia.

Desse modo, nossa juventude nunca mudou e isso já se vão mais de quatro mil anos antes de Cristo, isso se não encontrar algo mais antigo a respeito de nossas rebeldias. A conclusão que se tem é de que a natureza dos jovens é transgressão, a rebeldia, a paixão, a inconsequência. E não se pode perder isso, porque vem dando certo, ora, estamos no século 21 e continuamos tendo jovens e nos multiplicando sobre a terra, algo de bom nisso tudo tem!

Kleyton Rodrigues de Sousa.

¹ Nada de novo no front

Documentário Ilha das Fores

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Antes de tudo gaste seus preciosos minutos neste vídeo, são só 13 minutos da sua pacata life. Vale a pena!!

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
Vencedor de vários prêmios internacionais como:
– Urso de Prata para curta-metragem no 40° Festival de Berlim em 1990.
– Prêmio Especial do Júri e Melhor Filme do Júri Popular no 3° Festival de Clermont-Ferrand na França em 1991.
– “Blue Ribbon Award” no American Film and Video Festival em Nova Iorque em 1991.
– Melhor Filme no 7º No-Budget Kurzfilmfestival em Hamburgo, Alemanha em 1991.

Fonte: http://filmow.com/ilha-das-flores-t8255/